Exames de saúde da mulher: conheça seus direitos

A saúde da mulher é um dos temas mais tratados pela medicina atual e há uma grande preocupação em garantir uma vida saudável, sobretudo diante de todos os riscos que a alteração hormonal pode ocasionar.

A Agência Nacional de Saúde (ANS) atualiza sempre a quantidade de exames e procedimentos que são de cobertura obrigatória pelos planos de saúde. O objetivo é justamente permitir que as mulheres possam contratar o plano de saúde sem correr o risco de ficarem descobertas em exames do calendário feminino.

Todos os exames femininos mais básicos são cobertos pelos planos de saúde por medida legal. Porém, ainda assim é preciso ficar atenta se o plano está mesmo oferecendo os procedimentos mínimos garantidos por lei e se a ANS garante a cobertura em todos os tipos de planos.

A corretora de planos de saúde RJMID nos ajudou a criar este guia de exames do calendário feminino que devem ser cobertos pelos planos de saúde por determinação da ANS de acordo com a faixa etária da consumidora. Todos eles devem estar garantidos nos planos ambulatorial, hospitalar com obstetrícia, hospitalar sem obstetrícia e plano referência. Confira a seguir os exames de saúde da mulher e conheça seus direitos.

Aos 18 anos
A partir dos 18 anos, as mulheres têm uma série de exames que devem ser feitos para prevenir doenças e garantir a saúde. Entre eles, o papanicolau (colpocitologia oncótica) é um dos que entram na lista de exames imprescindíveis para a saúde feminina. É um exame preventivo realizado para rastrear e diagnosticar de forma precoce o câncer do colo de útero, terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres. O exame deve ser realizado a partir dos 18 anos ou após o início da vida sexual. A periodicidade é anual e ele está entre os procedimentos de cobertura obrigatória por lei.

Também na juventude da mulher, outro exame complementar ao papanicolau é a colposcopia, um método de observação do colo do útero com lente de aumento, que permite identificar lesões que não são vistas a olho nu. O exame também deve ser feito anualmente e os planos de saúde devem garantir a cobertura em virtude de lei.

A ultrassonografia transvaginal é outro exame o qual as mulheres têm direito de fazer pelos planos de saúde. É um procedimento importante no rastreamento do câncer do ovário, mas também é usado para diagnosticar miomas e cistos ovarianos. É indicado logo após o início da atividade sexual e deve ser feito anualmente.

Mesmo que o câncer de mama seja mais comum entre as mulheres com mais de 35 anos, a ultrassonografia das mamas já deve ser feita a partir dos 18 anos e é suficiente para avaliar inicialmente a região dos seios, substituindo a mamografia. Pelo sua importância, este é outro exame coberto pelos planos de saúde por medida legal, incluindo planos de procedimentos de alta complexidade e diretrizes de utilização.

Aos 35 anos
A partir dos 35 anos, as mulheres já devem começar a prevenir o câncer de mama. Este é o tipo de câncer que mais acomete as mulheres e merece especial atenção. O exame essencial para diagnóstico da doença é a mamografia, que deve ser incluído no calendário de exames anuais. Mesmo antes desta idade, as mulheres que apresentarem algum sinal ou sintoma de câncer de mama devem fazer a mamografia, que é de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.

Aos 45 anos
A partir da fase da pré-menopausa, os exames de dosagem hormonal já devem ser feitos. Entre os principais a serem verificados estão LH, FSH, progesterona, testosterona, estrógenos, prolactina e DHEA. Os testes são feitos a partir de coleta de sangue e devem ser repetidos a cada ano. A avaliação de todos estes indicadores está coberta pelos planos de saúde por lei.

Outro exame garantido nos planos e que deve ser feito anualmente é o da dosagem de vitamina D. Ela participa na prevenção e no tratamento da osteopenia e da osteoporose. Além disso, sua deficiência está relacionada à incidência de diabetes tipo 2 e até problemas cognitivos e doenças cardiovasculares. Também é feito por meio de coleta de sangue e pode ser repetido a partir da pré-menopausa.

Aos 60 anos
Mulheres são as mais acometidas pela osteoporose. Três em cada quatro pacientes com perda de massa óssea são do sexo feminino. Por isso, o exame de densitometria óssea é recomendado para mulheres a partir dos 60 anos e obrigatório de ser coberto pelos planos de saúde.

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Planejamento familiar – métodos contraceptivos e indicações

Constituir uma família exige uma série de cuidados e uma estrutura psicológica, emocional e financeira delineadas.

Por isso, se torna fundamental pensar no Planejamento Familiar, que proporciona qualidade de vida para o casal e para a criança.

De acordo com a Organização Mundial ad Saúde, mais de 120 milhões de mulheres em todo mundo desejam evitar a gravidez. Por isso, a Lei do Planejamento Familiar foi desenvolvida pelo Governo Brasileiro com o intuito de orientar e conscientizar a respeito da gravidez.

“Esse código leva assistência à concepção e contracepção de procedimentos fundamentais, como atendimento pré-natal, assistência ao parto, ao puerpério, controle de doenças sexualmente transmissíveis e o controle a prevenção de diversos tipos de câncer, como o de mama, de pênis e o cérvico-uterino”, detalha Dra. Flávia Fairbanks, ginecologista da Clínica FemCare.

Existem diversos métodos contraceptivos que podem controlar e ajudar no planejamento da futura família. Confira as dicas de Dra. Flávia, sobre os principais procedimentos disponíveis:

Pílula anticoncepcional
É um comprimido que deve ser usado diariamente e tem em sua base a utilização de uma conjunção de hormônios. “As pílulas contraceptivas orais normalmente contém dois hormônios (estrogênio e progestina) que inibem a ovulação”, explica a médica.

Preservativos femininos e masculinos
Além de evitar uma gravidez não planejada, são métodos fundamentais para evitar as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), de acordo com a especialista os preservativos, que normalmente são fabricados de látex ou poliuretano são uma barreira para que os espermatozoides não entrem em contato com a vagina da mulher.

DIU – Dispositivo Intrauterino e SIU – Sistema Intrauterino
“Os dois devem ser inseridos por médicos, dentro do útero, e protegem a mulher durante até 10 anos – o SIU pode apresentar outros efeitos porque libera hormônios dentro do útero, já o DIU é feito de cobre ou metal e não libera nenhum hormônio”.

Implante
Funciona como uma pequena cápsula aplicada abaixo da pele do braço da mulher. Ele contém um hormônio chamado etonogestrel, que pode evitar a gravidez por até três anos.

Adesivo
Colados sob a pele, eles trazem a combinação de dois hormônios: estrogênio e progestagênio, que são absorvidos pelo organismo e impedem a ovulação. E devem ser trocados semanalmente.

Anel vaginal
De acordo com a médica, o anel precisa ser inserido uma vez por mês na vagina, sendo um pequeno e flexível objeto que atuará como contraceptivo.

Métodos cirúrgicos definitivos
Pode ser por meio da laqueadura de trompas no caso das mulheres e pela vasectomia no caso dos homens. “A laqueação é uma cirurgia que deve ser planejada, já que possibilita a esterilização definitiva. Nela são amarradas as trompas da mulher, o que evita que os espermatozoides se encontrem com o óvulo”, detalha Dra. Flávia.

Contracepção de emergência
Conhecida como “pílula do dia seguinte”, é um método para evitar a gravidez logo após a relação sexual.

Só deve ser utilizado em situações especiais para não permitir que ocorra fecundação e uma gravidez fora do programado, já que possui uma carga de compostos hormonais concentrados.

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Pilates antes, durante e depois da gravidez traz benefícios!

O Pilates é um tipo de atividade física de baixo impacto, alto rendimento e muito benéfica para postura, alongamento e consciência corporal.

A sua prática pode ser iniciada ainda na infância e ir até a 3° idade e, a melhora na qualidade de vida de quem pratica, é mundialmente difundida.

O que muitas pessoas ainda desconhecem é o fato de que a do Pilates, durante a gestação fazem bem não só para a mamãe, mas também beneficia o neném que está para chegar. Estudos comprovaram que as mamães que praticam atividades físicas de forma correta no período da gravidez dão à luz a bebês mais enxutos, sem sobrepeso. “Ao praticar Pilates durante a gestação, trabalhamos o fortalecimento dos músculos profundos do abdômen e para vertebrais proporcionando uma melhor estabilização da coluna e quadril reduzindo as dores decorrentes do aumento abdominal.”, explica Bruna Grandini, educadora física e instrutora de Pilates na DOT Pilates e Treinamento Funcional.

A especialista listou ainda os dez principais benefícios do Pilates durante a gestação:

1 – A conexão entre mãe e bebê aumentam ainda mais pois quando a gestante pratica Pilates ela utiliza a respiração o tempo todo e libera endorfinas que proporcionam uma sensação de bem-estar para a mamãe e o bebê.

2 – Traz uma melhor postura e equilíbrio muscular.

3 – Ajuda no controle da respiração reduzindo a ansiedade durante a gestação e também no momento do parto.

4 – Melhora a qualidade do sono.

5 – Controle do assoalho pélvico para um parto mais saudável e recuperação mais rápida.

6 -Melhora da oxigenação e circulação sanguínea proporcionando uma melhor demanda de nutrientes para o bebê.

7 – Controle do peso corporal, ajudando a prevenir o diabetes gestacional e aumento da pressão arterial.

8 – Quando trabalhamos membros inferiores, geramos contração muscular ajudando no retorno venoso das pernas e reduzindo o inchaço decorrente da gestação.

9 – Gestantes que praticam Pilates e optam pelo parto normal tendem a ter um parto mais tranquilo.

10 – Mamães que optam ou precisam fazer a cesariana, passam de maneira mais saudável pela cirurgia e acabam tendo uma recuperação menos dolorosa.

É importante que a futura mamãe dê continuidade aos exercícios que praticava antes da descoberta da maternidade. “Independentemente de seu condicionamento, ela deve procurar a orientação de seu médico para verificar a possibilidade da continuidade da realização de antigos ou novos tipos de exercícios físicos durante a gravidez.”, finaliza Bruna.

Depressão pós-parto x baby blues

O momento mais feliz da vida de uma mãe provavelmente é o nascimento do seu bebê. Aquela espera de 9 meses, vem seguida por uma enxurrada de hormônios que muitas vezes fazem a mãe passar por um turbilhão de emoções.

Nem sempre a emoção e as lágrimas são de alegria. Uma melancolia repentina que se prolonga pelos primeiros dias de vida do recém-nascido é comum e chamada de “baby blues”. Mas esse sentimento é causado não só pelas mudanças hormonais, mas também pelo cansaço e longas jornadas de noites sem dormir, trabalho e adaptação com a nova rotina da família. Porém, essa sensação passa após alguns dias.

Diferente do “baby blues”, a depressão pós-parto tem outras características. Ela é um transtorno psiquiátrico grave, que nem sempre apresenta sintomas relevantes durante a gestação. “Ela irá surgir de forma intensa logo após o nascimento do bebê. Em que a mãe irá ficar totalmente apática em relação ao filho.”, explica a psicóloga Marilene Kehdi. A especialista afirma ainda que a mãe pode chegar a não sentir o menor sentimento de amor pelo bebê que acabou de nascer. Por isso, muitas vezes, será necessário afastá-la um pouco do filho até que o tratamento psiquiátrico comece.
É necessário estar alerta e debater o tema. No Brasil, a cada quatro mulheres, mais de uma apresenta sintomas de depressão no período de 6 a 18 meses após o nascimento do bebê. A constatação é do estudo Factors associated with postpartum depressive symptomatology in Brazil: The Birth in Brazil National Research Study, 2011/2012, realizado pela pesquisadora Mariza Theme, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), e publicado em 2016.

Mulheres que já apresentaram um quadro de depressão ao longo da vida e que tenham casos na família, são as que possuem maiores chances de apresentar a depressão pós-parto. O tratamento necessita de acompanhamento psicológico e psiquiátrico para uso de medicação para controle e cura desta depressão e ele deve ser multiprofissional com psicólogos, psiquiatras e ginecologistas.

E de acordo com a psicóloga Marilene, pode acontecer da depressão pós-parto voltar numa segunda gestação, daí a necessidade de um acompanhamento psiquiátrico durante a segunda gestação inteira.

Cirurgias plásticas após a gravidez

A gravidez é um marco na vida das mulheres. Sem dúvida um período em que a mulher se sente mais plena, porém, não podemos negar que apesar de todos os ganhos em gerar uma vida, o corpo sofre grandes mudanças, como o ganho de peso, crescimento das mamas, musculatura afrouxada e flacidez de pele.

Durante a gestação, a mulher pode ganhar aproximadamente 10 kg.
– Bebê: 3,5 kg
– Placenta: 700 g
– Líquido Aminiótico: 1 litro
– Sangue: 1,5 litro
– Útero: 1 kg
– Mamas: 400 g
– Inchaço: 2 litros

A flacidez é a queixa mais frequente depois da gestação. Pode acometer as mamas, o abdômen e até a região genital. O aumento da gordura corporal também costuma incomodar e quase sempre acompanha a flacidez do abdômen.

Em nosso encontro com o Dr. André Colaneri, falou sobre as cirurgias plásticas mais procuradas depois da gestação, suas indicações, alternativas e resultados possíveis, que são: mamoplastia, abdominoplastia, lipoabdominoplastia, prótese de mama e cirurgias intimas.

Mamoplastia
A mamoplastia tem como objetivo reverter o quadro das mamas caídas, devido à diminuição da quantidade de glândula e aumento da gordura que resulta na queda das mamas. Sendo que a gravidez acaba sendo um fator na aceleração desse processo.
Essa cirurgia é indicada para redução de mamas volumosas e suspensão das mamas caídas.
É necessário afastamento de esforços por 30 dias, evitando nos primeiros 21 dias elevação dos braços. Deve ser usado o sutiã cirúrgico por aproximadamente um mês e meio.
O resultado definitivo é alcançado entre seis meses e um ano.
Abdominoplastia
É a cirurgia que remodela o abdômen ao retirar o excesso de pele e gordura que fica acumulada abaixo do umbigo. É uma cirurgia para remodelamento do abdômen, não para emagrecer.
Deve-se evitar esforços e manter-se em postura curvada por em média 15 dias para evitar tensão na cicatriz. É necessário usar uma cinta elástica por ao menos um mês e meio, além de ser indicado algumas sessões de drenagem linfática e ultrassom, após 7 dias da cirurgia, para facilitar a cicatrização e evitar o acúmulo de líquido local.
O resultado definitivo é atingido após seis meses da cirurgia.

Lipoabdominoplastia
A lipoabdominoplastia é a junção de duas cirurgias, a lipoaspiração e a abdominoplastia.
A lipoaspiração é indicada para retirar o excesso de gordura localizada, mas sem tratar a flacidez. A abdominoplastia, por sua vez, trata a flacidez da pele abdominal sem retirar o excesso de gordura localizada. Dos tipos mais usados na lipoaspiração, temos: tradicional, vibrolipoaspiração, lipoaspiração a laser e a lipoaspiração ultrassônica.
Já a lipoabdominoplastia é indicada aos pacientes que apresentam gordura localizada no abdômen, associada à flacidez de pele abdominal.
Deve-se evitar esforços e manter-se em postura curvada por em média 15 dias para evitar tensão na cicatriz. É necessário usar uma cinta elástica por ao menos um mês e meio, além de ser indicado algumas sessões de drenagem linfática e ultrassom, após 7 dias da cirurgia, para facilitar a cicatrização e evitar o acumulo de líquido local.
O resultado definitivo é atingido após seis meses da cirurgia.

Cirurgias íntimas
As cirurgias íntimas deixaram de ser um tabu e está sendo bem adquirida. São três tipos de cirurgias íntimas, temos a redução do monte de Vênus, que pode ser realizada através de lipoaspiração e/ou ressecção da pele, dependendo da existência apenas de gordura localizada e excesso de pele.
Há também a ninfoplastia ou labioplastia, que é a redução dos pequenos lábios vaginais que podem acarretar após a gravidez. Pode ser feita também por laser.
E a redução dos grandes lábios vaginais, indicada para as pacientes que possuem aumento, excesso de pele e flacidez dos grandes lábios vaginais. Pode ser feita a laser também, que leva a retração da pele, com melhora na flacidez.
Essas três cirurgias possuem o mesmo pós-operatório em que o inchaço pode permanecer em torno de 14 dias, mas a volta das atividades pode ser depois de três dias de cirurgia, sem grandes esforços. Relações sexuais devem ser evitadas por no mínimo 30 dias.

Sobre o Dr. André Colaneri
O cirurgião plástico é especialista e membro pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. O especialista fala sobre diferentes assuntos dentro da cirurgia plástica, como cirurgia íntima (ninfoplastia; monte de vênus; correção dos grandes lábios), próteses em geral (mama, panturrilha, glúteo etc), lifting, lipoaspiração, lipoescultura, lipo-abdominoplastia, reconstrução de mama, rinoplastia, blefaroplastia, mentoplastia etc.

26 de março: Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia

O dia 26 de março é celebrado o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia, data conhecida como “Purple Day”. Para celebrar a data, várias atividades e ações gratuitas acontecerão em diversas cidades do país.

No próximo dia 26 de março é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre a Epilepsia. E neste ano, ações para lembrar a data ganham espaço em todo o país, já que a epilepsia é uma doença neurológica que atinge de 1 a 2% da população mundial. No Brasil temos de 3 milhões de pessoas com epilepsia.

Como a doença ainda gera muitas dúvidas e preconceitos em diversas esferas sociais, o embaixador e diretor do Purple Day Brasil, Eduardo Caminada Jr., fará palestras e participará de atividades todas gratuitas e abertas ao público para trocar experiências e informações com médicos e pacientes para mostrar que é possível viver com epilepsia.

Agenda:
23 de março às 19h30 – Palestra no Auditório do Centro Hospital da Unimed de Joinville (SC).
25 de março às 8 horas – Palestra no I Simpósio Norte-Brasileiro de Epilepsias Refratárias no Computer Hall de Belém (PA).
26 de março às 10 horas – Caminhada no Parque Mário Covas em São Paulo (SP).
26 de março às 15 horas – Caminhada na Avenida Senador Dinarte Mariz (Via Costeira) em Natal (RN).
27 de março às 10 horas – Palestra e entrega de material informativo no Hospital Estadual João Paulo II de São José do Rio Preto (SP).

Sobre o Eduardo Caminada Jr.:
Eduardo Caminada Jr. tem epilepsia de difícil controle desde os 3 anos de idade devido à uma lesão congênita no lobo parietal esquerdo. Submeteu-se a diversos tipos de tratamentos, mas atualmente seu tratamento é multimodal, composto por medicamentos de última geração e estimulação do nervo vago (terapia VNS).

Encontrou no estigma um dos maiores problemas para seu tratamento e desde 2006 realiza um trabalho de levar informação às pessoas através do site “Viva com Epilepsia”.

Desde 2011, é Embaixador do Purple Day Brasil e desde 2013, é Diretor do Purple Day Brasil, títulos dados pela Fundação Anita Kaufmann.

Sobre o Purple Day:
O Purple Day foi criado em 2008 por Cassidy Megan, uma criança na época com nove anos de Nova Escócia, no Canadá, com a ajuda da Associação de Epilepsia da Nova Escócia (EANS), atualmente sendo representado mundialmente pela Fundação Anita Kaufmann.

Com o objetivo de derrubar os mitos e preconceitos que rondam a doença, a fundação internacional Anita Kaufman realiza desde 2008, no mundo todo, ações que chamam atenção para a doença levando aos quatro cantos do planeta informações sobre a epilepsia com o intuito de acabar com o pesado rótulo de “epilético”, que os portadores carregam.

No Brasil, o Purple Day está mais ativo desde 2011 e hoje já se transformou em um dos maiores trabalhos realizados em todo o mundo, atingindo todas as regiões do país e sendo representado em dezenas de cidades.

Mais informações: www.vivacomepilepsia.org

TECNOLOGIA INOVADORA NO TRATAMENTO DA EPILEPSIA

Só quem convive com alguém que tenha esse distúrbio sabe que a doença não se resume apenas a convulsões espontâneas. Durante uma crise, a pessoa pode ter movimentação involuntária e até “desligamento” da realidade por alguns segundos

A maioria das pessoas que sofre desse distúrbio neurológico crônico, caracterizado por crises epilépticas recorrentes, consegue diminuir o número de crises usando uma ou mais combinações de medicamentos. Mas, quando essas medidas não são suficientes, pode-se considerar um quadro de epilepsia de “difícil controle” e aí é necessário optar por outros tipos de tratamentos como cirúrgicos ou terapias além da medicamentosa.

As crises frequentes e os efeitos colaterais das medicações podem ter um grande impacto no cotidiano afetando a vida, o desenvolvimento, as interações sociais e o futuro em geral da pessoa com epilepsia. Não é a toa que o acompanhamento psicológico, muitas vezes, faz parte do tratamento.

Com diversas causas, a epilepsia pode ter origem por traumas na hora do parto, tumores, má formações congênitas e outras. Contudo, uma coisa é fato: ela precisa ser tratada. E, para a felicidade de quem a tem e seus familiares, a Politec Saúde/LivaNova traz o Aspire SR, o novo modelo da terapia VNS que possibilita aumentar o controle das crises, com poucos efeitos colaterais e ,ainda, com melhora do humor, sentido de alerta, habilidades verbais, memória e realizações na escola.

“A terapia VNS é uma técnica adjunta a medicamentosa para melhorar a redução e/ou intensidade das crises epilépticas e também melhorar a qualidade de vida do paciente com epilepsia de difícil controle, que é uma doença crônica e o paciente precisará, muitas vezes, mais de uma terapia, que usadas racionalmente, se complementem, para que o paciente tenha melhor controle das crises e melhor qualidade de vida. Essa terapia estimula o nervo vago do paciente, na altura do pescoço, para que, então, seu cérebro seja estimulado através desse nervo para diminuir o número e intensidade das crises epilépticas, além de melhorar a qualidade de vida, como dito acima”, explica a farmacêutica Cleudi de Souza Pereira, especialista de produto da Politec Saúde.

Desvendando a terapia VNS
Através da terapia VNS, o Aspire SR proporciona um efetivo controle das crises para muitos pacientes e tem efeitos colaterais mínimos em praticamente todos os casos. Indicado para ser usado como uma terapia adjuvante na redução das crises epilépticas em pacientes – cuja doença é dominada por crises parciais (com ou sem generalização secundária) ou crises generalizadas que são refratárias aos medicamentos antiepilépticos, ele detecta o aumento da frequência cardíaca associada a crises, além de promover estímulos automáticos baseado nesse aumento, presente em 82% dos pacientes com epilepsia. O condutor desse pequeno aparelho, envia minúsculos impulsos elétricos ao eletrodo ligado ao nervo vago esquerdo situado no pescoço e responsável por enviar impulsos à partes do cérebro e assim ajudar a prevenir as irregularidades elétricas que causam as crises. “Essa identificação do aumento da frequência cardíaca na crise permite que um estímulo extra seja enviado para o nervo com o objetivo de abortar a crise e o paciente ter uma melhora ainda maior na redução das crises e sua qualidade de vida”, complementa Cleudi.

Como é a implantação
A cirurgia é rápida e simples, geralmente realizada sob anestesia geral. Através de uma pequena incisão o gerador de pulso, com aproximadamente 45 mm de largura por 32 mm de comprimento por 7 mm de espessura, é implantado sob a pele abaixo da clavícula esquerda ou próximo da axila esquerda. Por uma segunda incisão, desta vez no pescoço, são fixados dois pequenos eletrodos ao nervo vago esquerdo. Após a cirurgia, além das duas pequenas cicatrizes devido às incisões, nota-se apenas uma leve elevação na pele do peito onde foi implantado o aparelho que, duas semanas depois da cirurgia é ativado no consultório do neurologista para gerar pequenos impulsos elétricos automaticamente, 24 horas por dia com a frequência adequada à necessidade do paciente. A bateria do gerador da Terapia VNS dura, em média, cinco anos, dependendo da programação dos estímulos. E a troca é realizada em uma cirurgia simples, na qual é substituído o gerador implantado no tórax por um novo.

 

Esclarecendo alguns mitos e verdades sobre o sono do bebê

A maternidade é um momento especial da vida da família, e com ela vêm ansiedade e dúvidas sobre o sono do bebê. Por isso, a consultoria do sono infantil tem como objetivo esclarecer e ajudar as mamães e papais a estabelecerem bons hábitos de sono e ensinar seus filhos a dormirem melhor.

A pedagoga e consultora do sono infantil, Ana Flávia Andreoli, esclarece se todas as orientações que vemos e ouvimos por aí, quando se trata do sono das crianças, realmente funcionam.

Manter meu bebê acordado e ativo durante o dia, e não deixa-lo adormecer, fará com que ele durma melhor durante a noite.

MITO – Quando nascem, os bebês dormem cerca de 17 a 20 horas por dia nas primeiras semanas e acordam, praticamente, só para se alimentar. Nessas horas de sono, incluem-se as sonecas do dia, que devem ser 3 ou 4 no primeiro mês de vida. Os bebês que não realizam as sonecas durante o dia tendem a ter mais dificuldades para dormir, ficam mais irritados e acordam mais vezes durante a noite. Essa irregularidade de sono provoca a diminuição da resistência a infecções e favorece o ganho de peso.

É possível ensinar meu bebê a adormecer sozinho.

VERDADE – É importante proporcionar essa autonomia à criança desde o primeiro dia de vida, pois influencia, inclusive, no desenvolvimento dos bebês. A orientação é que a mamãe coloque o bebê no berço quando parecer cansado, ainda estando acordado, porém já sonolento, para que ele adormeça sozinho.

Os pais devem se adaptar aos horários do bebê. Ou o bebê deve se adaptar à vida que os pais levam.

MITO – Os pais não devem se adaptar à rotina do bebê e nem o bebê à rotina dos pais. É importante que os pais compreendam que o bebê necessita de uma organização de horários diferente dos adultos, por isso o ideal é que, por exemplo, ele não frequente festas noturnas ou tenha horários variados de alimentação e sono, para que não tenha seu desenvolvimento pleno prejudicado. Já aos pais é importante que mantenham seus momentos de casal e tenham seus horários de alimentação e sono de acordo com a vida que escolheram. Ou seja, é uma adaptação de ambas as partes, mas cada rotina deve ser respeitada.

Estabelecer uma rotina é fundamental para a criança durante toda a infância.
VERDADE – A rotina tem como objetivo principal o desenvolvimento da autonomia da criança, e isto a torna mais segura externa e internamente. Através dela, a estrutura psíquica e física da criança se organiza, e ter prazos e horários estabelecidos traz tranquilidade e confiança para os pequenos, fazendo com que eles não se sintam tão ansiosos. Promover essa autonomia em todas as fases da infância e da adolescência permite que formemos adultos mais responsáveis, organizados e seguros.

Congelamento de óvulos é alternativa para diagnóstico de câncer de mama

ovulosA irradiação e quimioterapia no tratamento do câncer de mama podem reduzir a fertilidade, pois comprometem a qualidade dos óvulos. O risco depende da idade da paciente e do tipo e duração do tratamento.

Para preservar a fertilidade e pode adiar a gestação com segurança, a alternativa é o congelamento de óvulos.
“Para mulheres com diagnóstico de câncer de mama e que precisam adiar a gravidez, essa é a melhor estratégia para o sonho de ser mãe não acabar devido a degeneração dos óvulos”, afirma o Dr. Rodrigo da Rosa Filho, obstetra, ginecologista e especialista em reprodução humana.
Após o tratamento oncológico, os óvulos geralmente não se regeneram, o que pode resultar em um quadro de menopausa precoce. Tal risco é menor para as mulheres mais jovens e para aquelas que recebam doses menores de quimioterapia.
Sobre o congelamento de óvulos
Para o congelamento, os ovários são estimulados com a administração de hormônios para obtenção de um maior número de óvulos. A coleta dos óvulos é realizada por uma punção realizada por via transvaginal, sob anestesia. Os óvulos maduros gerados através da fertilização in vitro são congelados e podem ser armazenados durante anos. O estímulo pode ser iniciado em qualquer fase do ciclo menstrual e dura cerca de 15 dias, não adiando o tratamento quimioterápico do câncer.

“Com a cura da doença, injeta-se um espermatozoide diretamente no interior do óvulo descongelado, através da micromanipulação dos gametas. Os óvulos são fertilizados e, após acompanhamento e seleção, os embriões são transferidos para o interior da cavidade uterina”, explica Rodrigo.

O número de embriões transferidos varia de acordo com o caso, podendo ser no máximo dois em mulheres de até 35 anos, três embriões em mulheres dos 36 aos 39 anos, e até quatro nas acima de 39 anos. A taxa de sucesso varia de acordo com a idade da mulher e com as causas da infertilidade – de 10% a até 50% por tentativa.

Atualmente, o tratamento de fertilização in vitro é responsável pelo nascimento de milhares de crianças no mundo. No Brasil foram realizados mais de 35 mil procedimentos em 2015. O Dr. Rodrigo da Rosa Filho já realizou mais de 300 tratamentos.

Outra técnica para preservação da fertilidade é o congelamento de tecido ovariano e essa técnica é indicada para mulheres com diagnóstico de câncer de mama que vão iniciar a quimioterapia em poucos dias e não teria tempo do congelamento de óvulos. Porém, essa técnica ainda é considerada experimental, apesar de já terem nascidos mais de 80 bebês após o transplante do tecido ovariano no organismo após a cura do câncer.

“Apesar da preocupação com a fertilidade, é importante ressaltar que o diagnóstico precoce do câncer de mama é fundamental para o sucesso do tratamento e cura da doença”, conclui o especialista em reprodução humana.

drrodrigoSobre Rodrigo da Rosa Filho
O médico Rodrigo da Rosa Filho é especialista em reprodução humana. Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Rodrigo é sócio fundador da Clínica de Reprodução Humana Mater Prime. É membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP), e co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013).

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Alimentação adequada pode elevar a chance de engravidar em até 40%

 

alimentacao Uma alimentação adequada e direcionada pode elevar as chances de engravidar em até 40%. “Ao contrário, uma dieta inadequada contribui para o aumento da infertilidade.

Portanto, casais que pretendem engravidar é necessário consumir alguns alimentos específicos e evitar outros”, explica o obstetra e especialista em reprodução humana Doutor Rodrigo da Rosa Filho.

A dieta deve incluir frutas frescas, vegetais, peixes, carnes magras, nozes, castanhas, azeite de oliva extravirgem, ovos e, preferencialmente, alimentos orgânicos. “Recomenda-se evitar carne vermelha, carboidratos simples como doces e farináceos, café, refrigerantes, chá preto ou mate e derivados do leite, além do álcool e alimentos processados e industrializados”, orienta o médico.

Ainda de acordo com o especialista, para as mulheres, a ingestão de alimentos ricos em vitamina B6 como banana, oleaginosas e abacate diminuem os efeitos da endometriose, aumentam a implantação do embrião e diminui a chance de aborto em até 30%. No homem, o consumo de alimentos com selênio, zinco, vitamina C e E aumentam a motilidade dos espermatozoides. Peixes contêm esses elementos e as vitaminas são encontradas nas frutas cítricas e oleaginosas, respectivamente.

“Mulheres com síndrome de ovário policístico, devem optar por carboidratos complexos como arroz integral e fontes de gorduras boas, como óleo de coco”, conclui.

drrodrigoSobre Rodrigo da Rosa Filho
O médico Rodrigo da Rosa Filho é especialista em reprodução humana. Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Rodrigo é sócio fundador da Clínica de Reprodução Humana Mater Prime. É membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP), e co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro ” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013).

Cafeína x gravidez: Consumo excessivo é prejudicial

cafeinaA cafeína presente no café, nos refrigerantes de cola, chás, chocolates e algumas medicações pode fazer mal para as mulheres que pretendem engravidar.

Durante a gestação o consumo excessivo de cafeína aumenta as chances do bebê nascer prematuro e com peso abaixo do ideal e a mãe corre maior risco de aborto.

“Capaz de acelerar o metabolismo da mãe e do bebê, a cafeína afeta o desenvolvimento do feto. A substância estimulante faz com que os vasos sanguíneos do corpo se contraiam, estreitando também os vasos que alimentam a placenta, o que pode prejudicar a circulação útero-fetal. É essa redução de suprimento de oxigênio, que pode causar aborto ou parto prematuro”, explica o obstetra e especialista em reprodução humana Doutor Rodrigo da Rosa Filho.

Ainda segundo o médico, o consumo acima de cinco copos de café por dia pode retardar em 50% o tempo para engravidar. De dois a três copos diários aumenta a chance de aborto espontâneo. Por outro lado, uma (1) xícara de café por dia não apresenta riscos antes ou durante a gravidez. Ou seja, a palavra de ordem é moderação, afinal já sabemos que tudo que consumimos em excesso faz mal.

“Os antioxidantes da cafeína ajudam a proteger as células, estimula o cérebro, mas em excesso é prejudicial à saúde da mãe e do bebê”, conclui o especialista.

drrodrigoSobre Rodrigo da Rosa Filho
O médico Rodrigo da Rosa Filho é especialista em reprodução humana. Graduado em medicina pela Escola Paulista de Medicina (Unifesp/EPM), Rodrigo é sócio fundador da Clínica de Reprodução Humana Mater Prime. É membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH) e da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo (SOGESP), e co-autor/colaborador do livro “Atlas de Reprodução Humana” da SBRH e autor do livro ” Ginecologia e Obstetrícia- Casos clínicos” (2013).